Reinaldo

‘Escrever música é como conversar com psiquiatra’, diz Paul McCartney

Paul McCartney volta ao Brasil para três shows em março. O ex-beatle se apresenta nas noites de 26 e 27 de março no Allianz Parque (São Paulo) e segue para Curitiba, onde sobe ao palco do estádio Couto Pereira em 30 de março.
Resultado de imagem para paul mccartney
Os ingressos para a primeira data estavam esgotados, mas a organização liberou um lote extra. Também há entradas para o show extra na capital paulista e para o evento de Curitiba. Os preços variam de R$ 130 a R$ 890 e estão disponíveis no site da Tickets for Fun.

Paul vem com a turnê Freshen Up Tour para promover o álbum Egypt Station, lançado em setembro de 2018.

O novo trabalho conta com 16 faixas. Segundo ele, escrever música é como conversar com um psiquiatra, um terapeuta.

Entre as canções, há a Who Cares em que Paul versa sobre bullying e consequências para as pessoas. Nos meus tempos de escola, seriam apenas valentões e as pessoas implicando umas com as outras, diz. Eu sei que isso acontece em todo o mundo com milhões de pessoas. Então o que eu queria era tentar ajudar, dar algum tipo de conselho.

Já a dançante Back in Brazil foi pensada durante turnê no país, em um dia livre quando ele estava sentado ao piano no quarto do hotel. A música apresenta uma história que Paul imaginou sobre dois jovens brasileiros que tentam se encontrar.

No disco, Paul ainda fala sobre temas atuais e políticos. É o caso de Despite Repeated Warnings (apesar de repetidos avisos), em que trata do aquecimento global. É uma história como o Titanic. Tem um capitão louco, maluco, e tem todas as pessoas no barco que sabem que ele está errado. É muito simbólico do que está acontecendo em algumas áreas da política, afirma. É uma produção que tenta lembrar as pessoas de que a mudança climática não é uma farsa.

Já People Want Peace, o britânico relembra uma de suas passagens pelo Oriente Médio e momentos de conflitos e guerras. Nós tocamos em Israel há alguns anos. Mas eu queria ir à Palestina antes, porque estava muito consciente da situação política da região. Não queria que parecesse que eu estava ignorando a Palestina e tomando partido de Israel, relembra. Quando perguntava às pessoas o que elas queriam, Paul relata a resposta: Viver em paz.

Comentários

QB Music

Questão